quinta-feira, 15 de maio de 2008

Resumo: Rasch, Philip J. A História da CinesiologiaO texto tem como tema central a história da cinesiologia, e a perspectiva que o autor nos mostra é, histórica e epistemologica.O texto nos mostra como a ciencia apareceu e como tem avançando na atualidade de forma rápida alem de ampliar o conhecimento com relação a anatomia.Existem algns cinesiologista muito importanta como Aristóteles que é considerado o pai da médicina,Galeno que originou a idéia de que os músculos são contratéis,Leonardo da Vinci que descreve a mecanica do corpo humano entre outros que contribuiram para a descoberta e o desenvolvimento da cinesiologia.Proporcionando ao mundo atual e a seus estudiosos um conhecimento mais amplo sobre o estudo da cinesiologia.
Resumo:Guilhermeti,Paulo. Do corpo medieval ao corpo moderno.16,Janeiro,1990.O texto relatado traz o tema do corpo medieval ao corpo moderno sua perspectiva é historica e epistemologica.O autor nos traz um amplo panorama da História da Cinesiologia, expondo algumas diferenças entre as sociedades medieval e moderna, principalmente à forma como as pessoas tratavam o corpo.Na época medieval a educação física não podia ser praticada pois a religião tinha grande influencia sobre a sociedade e a igreja visava a educaçao corporal como pecadosendo assim a idade medieval Deus era centro de tudo..Na idade moderna a educação fisica resnace resgatando aquilo se se havia perdido porém ela visa a questão do trabalho ou seja o corpo como forma de trabalho e não a questão da saude.Devido isto a Educação Física brota como uma disciplina organizada pelo Estado apresentado, o corpo saudável e belo se instaura um padrão baseado na estetica das classes dominates.Percebemos então que no medieval religiao e Deus era centro ja
Por que devemos estudar história da educação física/esportes nos cursos de graduação.Resumo:Melo,Victor Andrade de.Por que devemos estudar história da educação física/esportes nos cursos de graduação?In:Motriz. vol.3,n.1,junho,1997. O tema central apresentado pelo autor é porque devemos estudar história da educação física/esportes nos cursos de graduação,tendo uma perspectiva historica e epistemologica.A educação física brasileira é marcada pelo caráter embrionário de desenvolvimento dos estudos, pelo inicio de uma produção e preocupação maior com os estudos históricos e pela busca das características dos estudos históricos, com tudo o compromisso está ligado à necessidade de entender a educação física e justificar algumas sugestões de modificações.Já a historia dos esportes os estudos identificados eram desenvolvidos fora dos circuitos acadêmicos tradicionais.A historia da educação física/esportes tem a preocupação de preparar o aluno para a necessidade da vida academica no mundo de hoje.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Possíveis Explicações Para As Diferenças Na Performance No Salto De Impulsão Vertical Entre Atletas De Diferentes Desportos Colectivos
Hugo Cruz, Ismai 2004
Finalista do curso de Educação Física e desporto do instituto superior da maia, com especialização na área de Condição e aptidão Física
Monitor de actividades aquáticas CEFAD, Monitor de natação desde 1999 e hidroginástica desde 2003.

O salto de impulsão vertical é uma acção motora bastante importante em várias modalidades desportivas. Para melhorar o salto de impulsão vertical com o treino da força, é importante ter em conta determinados aspectos relativos à biomecânica do salto e relativos aos mecanismos da força, nomeadamente, os factores estruturais, nervosos e principalmente os factores relacionados com a acumulação de energia elástica nos músculos agonistas que permitem potenciar o salto com contra movimento (a elasticidade e o mecanismo reflexo). Mas nos variados desportos, devido as suas características, os saltos são usados de modo diferente, dependendo das exigências requeridas.

Existem vários factores que condicionam a capacidade de um atleta na execução de um salto de impulsão vertical, e que podem ser identificados por avaliações fisiológicas ou por procedimentos de avaliação desportiva.
Diversos factores influenciam a produção de força durante o salto em vários segmentos corporais, articulações, músculos e tendões do ponto de vista mecânico e neuromuscular:
· Força, tensão, comprimento e velocidade de alongamento do músculo;
· Ângulo, velocidade angular e sua ordem das articulações;
· Ordem dos movimentos, tempo e soma das forças dos segmentos corporais;
· Duração dos movimentos semelhantes;
· Reflexos de inibição e excitação.
Segundo Komi (2000)a composição específica das fibras musculares vai condicionar o desenvolvimento da força. Atletas com uma elevada percentagem de fibras rápidas são capazes de desenvolver uma maior quantidade de força explosiva. Carvalho, A. (1999). refere-se também a variadas adaptações neurais, que afectam a força muscular, tais como a activação das unidades motoras, o seu sincronismo e a especificidade do padrão do movimento.
Os níveis iniciais da força do atleta e a sua capacidade de fazer uso do CAE vai também condicionar o desenvolvimento da força. Os atletas treinados na técnica de salto, (tais como por exemplo, os jogadores de basquetebol e de voleibol) devem ser capazes de utilizar um CAE mais poderoso, do que atletas não treinados nessa técnica.
Outros factores que condicionam a capacidade de impulsão vertical, referem-se ao uso dos membros superiores para ajudar no aumento da velocidade vertical, à extensão do tronco, e aos movimentos da cabeça, assim como à utilização de um contra movimento para iniciar o CAE. Estas acções são naturais nos saltos da maioria dos atletas.
A força abdominal e a dos membros inferiores têm-se mostrado também factores determinantes na performance do salto de impulsão vertical. A força de membros superiores, particularmente a dos braços e ombros, ajuda a aumentar a força ao longo da região do tronco, criando uma postura sólida para ajudar a maximizar a técnica de salto, a produção de força e a transferência de forças entre o trem inferior e o superior. O facto de um movimento de balanço de braços ser tão importante para a capacidade de impulsão vertical, pode indicar que existe não só a interferência da força dos membros inferiores, mas sobretudo uma técnica para o salto de impulsão vertical. Logo, o podermos considerar, que o desenvolvimento de um padrão motor para o salto de impulsão vertical será também um factor condicionador da performance na sua avaliação.
Em relação à composição específica das fibras musculares, foi sugerido por Conlee (1982) e por Shorten (1987) citado por Carvalho, A. (1999) que, atletas com uma capacidade aláctica ou anaeróbia bem desenvolvida, conseguirão gerar mais força que atletas com uma capacidade aeróbia elevada.

Importância da avaliação da força nos saltos de impulsão vertical
“Avaliação é um julgamento, uma classificação e uma interpretação feita a respeito de um estudo baseado na medida ou em algum critério pré – determinado” (Phillips e Hornak, 1979).
Segundo estes autores o objectivo da avaliação na Educação Física e no Desporto é a fundamentação científica para a elaboração de um programa de aula ou de treino. A avaliação irá fornecer informações específicas imprescindíveis para que por exemplo, o treinador possa prescrever um programa de treino de acordo com os objectivos a atingir. a avaliação vai permitir então:
Diagnosticar os pontos fortes e fracos do atleta e determinar o seu nível de treino;
Identificar os problemas biomecânicos na execução técnica do exercício, factor que assume forte influência com a eficiência mecânica do gesto motor e, consequentemente, com o aproveitamento da força muscular;
Motivar o atleta, proporcionando-lhe um feedback da melhoria do seu desempenho na avaliação;
Predizer o desempenho desportivo, visto que a força é uma qualidade física de base para qualquer actividade motora, possibilitando um bom desempenho na execução das técnicas desportivas. A ausência de força resulta numa rápida fadiga muscular, limitando a performance;
Avaliar, ou seja, proporcionar a obtenção de dados por parte do avaliador (subjectivos) com base nas medidas alcançadas nos testes (objectivos). Partindo deste pressuposto serão realizadas interpretações e julgamentos e uma posterior classificação que vai dividir os atletas de acordo com o seu desempenho no teste.
Nesta perspectiva podemos então considerar a avaliação da força de impulsão vertical como um instrumento de grande importância para o treino, nomeadamente nas modalidades que implicam um grande número de saltos, sendo a avaliação um factor fundamental para a evolução da performance dos atletas nestas modalidades (ex. voleibol).
São poucas as pesquisas disponíveis acerca deste tema. No entanto, é possível examinar as exigências físicas e fisiológicas de várias actividades desportivas e assim tentar predizer os efeitos destas quando confrontadas com um programa concebido para desenvolver a capacidade de impulsão vertical.
No Voleibol de alto rendimento, os treinos e competições são primariamente compostos por esforços de curta duração e alta intensidade, intervalados com períodos de descanso relativamente longos. Como tal, a acumulação de lactato não é intensa o que torna este desporto uma actividade de cariz anaeróbia aláctica.
Uma grande repetição de saltos é também uma característica de marca dos treinos e competições destes atletas. Esta situação é facilmente vísivel se analisarmos os seus diferentes gestos técnicos (remate, bloco etc.)
Outros desportos colectivos tais como o basquetebol, futebol e hockei têm predominantemente uma natureza aeróbia. Os períodos de trabalho são usualmente mais longos do que os períodos de descanso e a distância total percorrida no jogo é muito maior do que para os jogadores de voleibol. Tudo isto se reflecte no tipo de treino utilizado nestas modalidades.
Os jogadores de basquetebol, tal como os jogadores de voleibol realizam muito treino de saltos, no entanto, a prática do basquetebol requer que o atleta carregue uma bola relativamente pesada, com uma impulsão em apenas um pé e sem um balancear de braços eficaz. Estes atletas estão geralmente expostos a menos treino de saltos quer no treino quer na competição em comparação com os jogadores de voleibol.
Como referi anteriormente o basquetebol requer uma componente aeróbia muito maior o que produz um conflito de treino entre força e resistência. Já os atletas de outras modalidades tais como, futebol e hockei, onde o salto não é uma capacidade primária, desenvolvem uma força de membros inferiores específica do seu desporto, através da utilização de várias técnicas de treino. Como tal, um teste de salto de impulsão vertical poderá não ser o melhor indicador de força de membros interiores para os atletas destas modalidades.
Neste contexto as diferenças na performance de salto vertical poder-se-ão dever ás características dos ciclos de alongamento – encurtamento. Os ciclos de alongamento – encurtamento, tal como as saídas dos saltos, em duas categorias de acordo com o tempo de contacto com o solo:
Ciclo de alongamento-encurtamento longo – Maior que 0,250 segundos (ex. bloco em voleibol);
Ciclo de alongamento-encurtamento curto – Menor que 0,250 segundos (ex. saída para o salto em altura).
È possível para um atleta desenvolver uma boa performance num tipo de actividade que promova o ciclo de alongamento encurtamento longo, sem no entanto ser proficiente em movimentos de ciclo de alongamento-encurtamento curto.
Esta afirmação sugere que as habilidades de salto são extremamente específicas para cada um dos desportos, o que na verdade poderá explicar as diferenças na performance nos saltos de impulsão vertical nas mais diversas modalidades.

Conclusão

Relativamente ás diferenças na performance no salto de impulsão vertical entre os atletas de diferentes desportos colectivos, podemos dizer, que as habilidades de salto são extremamente específicas para cada um dos desportos, o que torna natural as diferenças de performance na realização destes saltos nos atletas das mais diversas modalidades.

Referências Bibliográficas

· Bosco, C.; Komi, P.V. (1979a). Mechanical characteristics and fiber composition of human leg extensor muscles. Eur. J. Appl. Physiol., 41, 275-284.
· Carvalho, A. (1999). Estudo comparativo de dois programas de treino pliométrico (CAE longo versus CAE curto) em equipas de Juniores Masculinas de Voleibol. Monografia de licenciatura no âmbito da cadeira de Seminário do 5º ano, apresentada na Faculdade de Ciências Desporto e Educação Física (FCDEF). O estudo foi editado no livro de "Actas do 1º Simpósio sobre Treino e Avaliação de Força e Potência Muscular" (1999), a editora PUBLISMAI.
Castelo, J.; Barreto, H.; Alves, F.; Santos, P. M.; Carvalho, J.; Vieira, J.; “Metodologia do treino desportivo”, Faculdade da Motricidade Humana, serviço de edições; 2000; pág. 144, 296-300, 306-327.
· Cometti, G. (1998). Los Métodos Modernos de Musculación. Editorial Paidotribo. Barcelona.
· Enoka, R.M. (1988). Neuromechanical Basis of Kinesiology. Human Kinetics Books, Champaign, Illinois.
· Farley, C. (1997). Role of the strech-shortening in jumping. Journal of Applied Biomechanies, v.3, pág. 436-439.
· Faro, A. (1995). A especificidade da força muscular nos movimentos desportivos.
· Finni, T.; Ikegawa, S.; Komi, P. (2001). Concentric force enhancement during human movement Football. Acta Physiol. Scand., 173, 369-377.
· Gladman, G. (1974). Voleibol. 4ª Edición. Editorial Sintes, S.A. Barcelona.
· Komi, P.V. (2000). Stretch-Shortening cycle: powerful model to study normal and fatigue muscles. Journal of Biomechanics. 33, 1197-1206.
· Myosi, S. ; Garcia, D.; Calbet, L. (2000). Contracción Muscular Excéntrica y Rendimiento. Entrenamiento Deportivo, Tomo XII, n.º 1.
· Newton, R.; Kraemer, J.; Häkkinen, K. (1999). Effects of ballistic training on preseason preparation of elite volleyball players. Med. Sci Sports Exercise, 31, 2, 323-330.
· Radcliffe, J.; Farentinos, R.C. (1985). Plyometrics explosive power training. Human Kinetics Publishers, Champaign, Illinois.
· Ribeiro, B. (2000). O treino do músculo, 3ª edição da Caminho, pág. 107.
· Santos, E. (1995). Efeitos do Treino e Destreino Específicos na Força Explosiva dos Membros Inferiores em Basquetebolistas Masculinos do Escalão de Iniciados. Funcionalidade e estrutura das exigências em basquetebol. Dissertação apresentada a provas de grau de Mestre FCDEF – UP, Porto.
· Siff , M.; Verkhoshanski, Y. (2000). Super Entrenamiento. Barcelona. Editorial Paidotribo.